terça-feira, 18 de novembro de 2008

Papa apela à partilha

Bento XVI diz que os cristãos devem ter uma mentalidade empreendedora.Bento XVI afirmou este Domingo que o Evangelho "promove nos cristãos uma mentalidade activa e empreendedora" e que os bens "têm que ser gastos, investidos, partilhados com todos".O Papa falava aos cerca de 60 mil peregrinos que estavam na Praça de São Pedro do Vaticano, para a recitação do Angelus.Numa alusão à "famosa parábola dos talentos”, narrada por São Mateus (25,14-30), Bento XVI frisou que “o homem da parábola representa o próprio Cristo, os servos são os discípulos e os talentos são os dons que Jesus lhes confia”.“Portanto tais dons, além das qualidades naturais, representam as riquezas que o Senhor Jesus nos deixou em herança, para que as fizéssemos produzir frutos: a sua Palavra, depositada no santo Evangelho; o Baptismo que nos renova no Espírito Santo; a oração – o ‘Pai nosso’ – que elevamos a Deus como filhos unidos no Filho; o seu perdão, que comandou de levar a todos: o sacramento do Seu Corpo imolado e do Seu Sangue derramado. Numa palavra: O Reino de Deus, que é Ele mesmo, presente e vivo no meio de nós”, explicou.Este – salientou o Papa – é o tesouro que Jesus confiou aos seus amigos, no final da sua breve existência terrena. A parábola de hoje insiste na atitude interior com a qual se deve acolher e valorizar este dom”.Bento XVI criticou, por outro lado, quem “tendo recebido o Baptismo, a Comunhão e o Crisma enterra depois esses dons debaixo de uma série de preconceitos, sob uma falsa imagem de Deus que paralisa a fé e as obras”. “A mensagem central do ensinamento evangélico deste Domingo diz respeito ao espírito de responsabilidade com o qual se deve acolher o Reino de Deus: responsabilidade para com Deus e para com a humanidade”, concluiu.Depois da recitação do Angelus o Papa recordou que no próximo dia 21, memória litúrgica da Apresentação de N. Senhora ocorre a jornada pro Orantibus, pelas comunidades religiosas de clausura. E depois de ter agradecido ao Senhor pelas irmãs e irmãos que abraçaram esta missão dedicando-se totalmente à oração, pediu que se reze por elas e pelas novas vocações, sustentando que a sua “presença na Igreja e no mundo é indispensável”. (Com Rádio Vaticano)

Ler, reler e meditar - Mt 25, 14-30

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».

Ler, reler e meditar - 1 Cor 12, 12-31

Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo.
De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de um só Espírito. O corpo não é composto de um só membro, mas de muitos. Se o pé dissesse: «Uma vez que não sou mão, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo. E se o ouvido dissesse: «Uma vez que não sou olho, não faço parte do corpo», nem por isso deixaria de pertencer ao corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo ele fosse ouvido, onde estaria o olfacto? Deus, porém, dispôs os membros no corpo, cada um conforme lhe pareceu melhor. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Há, pois, muitos membros, mas um só corpo. Não pode o olho dizer à mão: «Não tenho necessidade de ti», nem tão pouco a cabeça dizer aos pés: «Não tenho necessidade de vós.»
Pelo contrário, quanto mais fracos parecem ser os membros do corpo, tanto mais são necessários, e aqueles que parecem ser os menos honrosos do corpo, a esses rodeamos de maior honra, e aqueles que são menos decentes, nós os tratamos com mais decoro; os que são decentes, não têm necessidade disso.
Mas Deus dispôs o corpo, de modo a dar maior honra ao que dela carecia, para não haver divisão no corpo e os membros terem a mesma solicitude uns para com os outros.
Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria.
Vós sois o corpo de Cristo e cada um, pela sua parte, é um membro.
E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas.
Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres? Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros.

Tópicos do Encontro de Jovens, dia 12 de Novembro

- Animação da Eucaristia das 19 horas de Sábado
- Escala de Responsáveis [Ana Rita]
- Eucaristias de especial preparação
- Retiro de Jovens (Janeiro) [Sónia]
- Magusto no Cottolengo [Selma e Ricardo]
- Banco Alimentar [Joana e Vera]
- Oração de Taizé [Duarte e Patrícia]
- Terço [Sandra e Sónia]
- Peregrinação de Confiança (Taizé) em Bruxelas
- Páscoa em Taizé
- Férias em Missão

- Peregrinação a Santiago de Compostela (adenda)